tínhamos um vaso perfeito, ou pelo menos eu assim o julgava. era em tudo perfeito a meus olhos, sem qualquer preocupação...
depois, vieram os teus pensamentos com putas. putas não, com acompanhantes!
e largaste, plantaste e regaste a semente da desconfiança no vaso que era a nossa família. mataste-me a mim e aos meus sonhos.
mais tarde ainda me disseste para não esperar nada de ti pois também não esperavas nada de mim, só deixavas as coisas acontecer...
a família que fizemos foi então porque aconteceu... parece que não havia qualquer expectativa.
e voltei a morrer... com o vaso quebrado... seguindo com os olhos fechados, a fazer de conta que nada aconteceu.
morri eu e as nossas flores, que secalhar afinal eram só minhas. e esse lindo arranjo ficou reduzido a indiferença, desconfiança, tristeza... tanta lágrima que eu nunca pensei derramar ao teu lado... acreditei mesmo que éramos um amor de outras vidas, que finalmente nos tínhamos encontrado de novo, que era um amor puro e incondicional. que otária.
labirinto do sentimento
sexta-feira, 25 de outubro de 2019
terça-feira, 12 de abril de 2011
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
(sózinha, a divagar na minha mente)
A companhia é a mesma de sempre... a que está comigo em todas as ocasiões, esteja eu alegre, pensativa, triste ou eufórica, a minha companhia feita de fumo e névoa esteve sempre comigo, desde a altura em que comecei a pensar sobre as coisas.
Antes dessa altura os pensamentos eram apenas de brincar, sem nenhum medo nem incerteza.
Depois, quando os sentimentos começaram a ser mais fortes, o meu companheiro de névoa teve de surgir, da mesma forma que surge a solidão quando alguém nos faz falta.
Impede-me de pensar, por vezes até me impede de reagir, mas é somente a seu lado que não me sinto desamparada...
De repente, quando vejo alguém também perdido na sua solidão, sinto tristeza, e continuo a escrever para poder abafar ou camuflar aquilo que se faz mostrar tão descaradamente. Sinto um olhar, até sinto um pensamento e não sei que mais sentir para além da mesma solidão.
A vida escorre-me pelos dedos quando a tento agarrar com força. Continua a escorrer quando não faço nada para a segurar. E continuo a esconder-me no meu caixote de imagens, profundamente à espera que tudo se altere, com a voz do medo da mudança sempre a falar mais alto.
Amizades que chegam e que com a mesma pressa se vão embora e acabam por não deixar nada para trás. Sem contar com as histórias vazias que lhes vão povoando as palavras mal articuladas que vão incansavelmente atirando para o ar.
Resta a melodia triste, uma esperança cega, uma vontade incontrolável...
(entretanto chegou alguém que me incomodou, que matou a minha linha de pensamento)
(não me posso esquecer daqueles que passam, e sem sequer darem conta, sem sequer falarem, fazem crescer em mim um asco, um nojo que tresanda a esforço por serem notados, serem relembrados, sem fazer diferença se de uma maneira positiva ou negativa)
Será o teu mundo tão insignificante que nunca tenhas reparado que nunca ninguém ira ser igual a ti? A tua aura é tão diferente da minha que estou a deixar de conseguir traduzir pensamentos em palavras.
E fico a pensar na mudança, quando as coisas deixarem de ser como me lembro delas...
aos meus pais... aos dois que passaram na minha vida.. tão depressa
Não quero que penses que algum dia me esqueci de ti, ou que a memória da tua imagem e da tua sabedoria não me visita o pensamento, tantas vezes. Nunca penses tão pouco que eu possa ter tantas alegrias que já não sinta falta da tua presença na minha vida...
Nunca duvides do peso das minhas lágrimas nem da angústia que sinto todos os dias por já não te poder ver sorrir nem ouvir sequer perguntar se está tudo bem...
Um perdido para sempre sem nunca chegar a ter oportunidade de lhe dizer o quanto gostei dele e quanta falta me faz.
Outro a quem não consigo dizer quanta falta me faz e o quanto gosto dele...
Apenas porque a vida nos separou sempre de uma maneira tão repentina... que ainda hoje me faz doer.
Nunca duvides do peso das minhas lágrimas nem da angústia que sinto todos os dias por já não te poder ver sorrir nem ouvir sequer perguntar se está tudo bem...
Um perdido para sempre sem nunca chegar a ter oportunidade de lhe dizer o quanto gostei dele e quanta falta me faz.
Outro a quem não consigo dizer quanta falta me faz e o quanto gosto dele...
Apenas porque a vida nos separou sempre de uma maneira tão repentina... que ainda hoje me faz doer.
domingo, 21 de novembro de 2010
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